sábado, 6 de novembro de 2010

Cartas de uma noite

Me falta assunto. Me falta palavras. Me falta inspiração. Mas não me falta o desejo de escrever. Deixar um momento desses escapar é burrice.
Já é véspera de um novo dia. Nesse exato momento, milhões de pessoas se deitam (ou já deitaram) e dormem. Nesse exato momento alguém se diverte, mas nesse exato momento minha mente vaga e as palavras fluem inconscientemente. Já sinto um leve entorpecer de sono que eu não sentia antes. Ouço o som do silêncio, ou o silêncio que eu imagino, mas posso ouvir o som da chuva que lava as ruas e enriquece jardins.
Está me faltando muita coisa, inclusive sanidade. Penso nos acontecimentos e no que podia ter acontecido, me lembro dom amigos e das brincadeiras, de momentos leves que se tornam grandes fardos depois. Feho os olhos, o sono cada vez mais toma conta do meu corpo e, cada vez mais, tenho vontade de escrever e os pensamentos fluem. Fico imaginando se se eu dormir com a caneta na mão eu não sou capaz de escrever uma grande coleção de obras literárias com toda pompa, requinte e romance que existia em outras épocas. Realmente já não enxergo letras ou palavras nitidamente.
Falta apenas uma despedida do pouco de consciecia que me resta, aguardo a nova luz que apontará no horizonte pela manhã e só peço pra que fique tudo bem com minhas palavras que agora fogem do meu controle "racional".

Beijos, Boa noite...

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