domingo, 26 de setembro de 2010

Todos somos cegos

Por acaso já parou para pensar e reparar que somos cegos conosco?
Eu parei. E reparei.
Muitas vezes somos totalmente cegos ou desfocados sobre nossa visão de nós mesmos. Fazemos coisas não condizentes com nossa forma de pensar. Magoamos pessoas queridas e são exatamente essas pessoas que nos auxiliam a enxergar o que nos tornamos e o que fazemos. São como nossos óculos. Não corrige nosso problema, mas nos ajuda a ver o quão errados estamos. Os óculos podem machucar no começo, mas você vai se adaptando e vê quanta diferença faz e o quão dependente você é desses óculos. Não digo que por você estar com esses óculos você não vai mais errar a visão pode se adaptar com aquela ajuda e então o grau tem que aumentar.
Exatamente como os olhos e os óculos, nós somos. Cada um de nós é um olho problemático que tem sempre um óculos ao seu redor e também podemos ser os óculos de outro olho passando assim adiante a grande correção.
Todo olho tem que aceitar seu óculos para enxergar a si mesmo como deve e com todos os detalhes.
E, para concluir, agradeço a todos os óculos e lentes que tenho na minha vida. Obrigada.

Um pouco de verdade...

Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna. Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante. Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos. O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos.

- Charles Chaplin

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um pouco de tempo...

Não posso olhar para o relógio, parece que os segundos e minutos ficam presos no olhar quando isso acontece,e, numa luta inútil, vão se arrastando pra fora dele muito lentamente.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Uma pedrinha de gelo

Me disseram que sou sentimental demais. Como sempre, refleti sobre isso.
Fui recordando momentos e palavras e textos não expostos. Não sou assim tão sentimental.
Também sei ser fria, como uma máquina, que já tem respostas prontas e secas.
Ser maquinal é um instinto natural, posso ser até sem querer.
E fria como o gelo, que apesar de vir de um sentimento, consegue expulsá-los totalmente com uma palavra e começar a machucar com tanta frieza.
Posso ser a neve. Fria, mas frágil, bonita e em algumas ocasiões fatal. Posso te enterrar na minha beleza gélida e assim deixo de ser frágil.
Na verdade, sei ser um iceberg. Aquele que é como o gelo, mas tem muito mais a esconder. É fatalmente perigoso, pois lembre-se que o que a gente vê do iceberg é apenas uma pontinha mínima de tudo que esconde. Ser um iceberg é uma de minhas especialidades. Pode me achar fria e perigosa com um olhar, mas depois, se pesquisar mais, vai ver o quão profundo vai essa frieza.
Mas, na maioria das vezes e com as pessoas que gosto, só consigo ser uma pedrinha de gelo: fria, mas que pode ser tocada sem machucar e com um pouco de calor vai derretendo até voltar a ser a água que a compunha antes.
Acho que isso deve explicar porque me chamam de sentimental.
Mas ainda assim, não deixe que a pedrinha de gelo se acostume com o frio do iceberg, ela pode derreter, mas com um pouco mais de frio pode ser incorporada ao iceberg.

E se fosse fácil amar?

Parei pra pensar
e se fosse fácil amar?
Não seria bom
Não teria nada a aprender ou ensinar
Seria tédio total
Nada de novo pra mostrar
Nem um sinal
Amar, desculpe meu erro, dar amor
É se entregar
Abrir sua mente, tanto pra aprender como pra ensinar
Tentar descobrir no outro mais de si mesmo
Viver a cada dia com mais felicidade e a certeza de que este é quem te completa
De que este é seu sossego
Seu porto seguro
Seu apego
Aquele a quem recorre
A qualquer momento
E sabe que estará lá
Para dar alegria ou acabar com o tormento
Que seja além de amante
Seu protetor
e guardião (ã)
Que seja seu conselheiro fiel
E que te corrija quando está errado
Na verdade, principalmente te corrija
Pra te fazer crescer cada dia mais
Crescer no outro, acho que esse seria o termo
Crescer no outro para depois conseguir crescer em si
E enfim poder dizer
que cumpriu sua missão
Encontrou o que lhe completava
E assim, juntos, enfim completos, foram felizes.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

As palavras estão aí...

[...],uma a uma, porém minha alma sabe mais do que sou capaz de expressar. Palavras, leves, bonitas e brincalhonas ainda não são capazes de descrever esse sentimento. Amor? Talvez. Uma palavra tão pequena e um assunto tão clichê, mas que, no fundo, é o que me motiva a escrever.

Um blog de saudades...

Parei pra pensar e percebi que meu blog é o que eu costumo chamar de blog de viagem ou blog de saudades, afinal, só consigo escrever quando estou longe do que realmente me pertence e/ou faz falta.
Quando estou em casa, simplesmente não consigo escrever, é como se algo estivesse preso ou perdido dentro de mim. Procuro no mais profundo que posso, escrevo um parágrafo que considero ruim e deixo de lado. Mas, mais que isso, percebo que pra mim não é ruim ter um blog de saudades. Na verdade é quase gratificante saber que as palavras e versos fluem por causa de amor. Amor ao que faço e ao que "tenho". Até mesmo amor a vida. Pois também tenho momentos que estou longe de mim mesma, então consigo alguns versinhos.
É, decididamente tenho um blog de saudades, e, decididamente, não vai ser por isso que vou parar de escrever.