sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Como a Fênix...

Quando algo entra em sua vida e é capaz de mudar sua forma de pensar e ver o mundo, acredite, você vai sempre levar isso contigo.
De forma lenta, sutil, quase que despercebida essa história mudou a minha.
Eu: tímida e invisível, pequena e insignificante, me debrucei sobre as palavras e me enchi de magia. Isso (e mais) foi e sempre será Harry Potter pra mim. Foi a chave que desencadeou minha obsessão por livros e minha paixão por palavras. Foi o que me fez me cercar de magia e compôs parte do que sou. Essa série faz parte de mim.
Pode me chamar de nerd, fique à vontade. Mas realmente eu jamais esconderei que sou e sempre serei uma eterna Potteriana e carregarei essa história sempre comigo.
Pensar que a saga está acabando já me assustou, mas não assusta mais, pois sempre levarei comigo o meu tesouro, minha coleção de livros, que sempre terei o gosto de reler como se fosse a primeira vez.
Não será o fim e sim o começo de uma antiga era, em que os fãs continuarão fãs de verdade e os demais talvez ousarão esquecê-lo.
Mas para mim, Harry Potter será sempre como uma fênix: eterno e o porto seguro onde se encontra paz, conforto e familiaridade.


Naturalmente está acontecendo dentro da sua cabeça, mas por que é que isto deveria significar que não é real?
- Alvo Dumbledore

sábado, 6 de novembro de 2010

Cartas de uma noite

Me falta assunto. Me falta palavras. Me falta inspiração. Mas não me falta o desejo de escrever. Deixar um momento desses escapar é burrice.
Já é véspera de um novo dia. Nesse exato momento, milhões de pessoas se deitam (ou já deitaram) e dormem. Nesse exato momento alguém se diverte, mas nesse exato momento minha mente vaga e as palavras fluem inconscientemente. Já sinto um leve entorpecer de sono que eu não sentia antes. Ouço o som do silêncio, ou o silêncio que eu imagino, mas posso ouvir o som da chuva que lava as ruas e enriquece jardins.
Está me faltando muita coisa, inclusive sanidade. Penso nos acontecimentos e no que podia ter acontecido, me lembro dom amigos e das brincadeiras, de momentos leves que se tornam grandes fardos depois. Feho os olhos, o sono cada vez mais toma conta do meu corpo e, cada vez mais, tenho vontade de escrever e os pensamentos fluem. Fico imaginando se se eu dormir com a caneta na mão eu não sou capaz de escrever uma grande coleção de obras literárias com toda pompa, requinte e romance que existia em outras épocas. Realmente já não enxergo letras ou palavras nitidamente.
Falta apenas uma despedida do pouco de consciecia que me resta, aguardo a nova luz que apontará no horizonte pela manhã e só peço pra que fique tudo bem com minhas palavras que agora fogem do meu controle "racional".

Beijos, Boa noite...